Certamente a criação dessa lei foi fundamentada na idéia de que a computação é uma área em que pode ser perfeitamente equiparável às Ciência Exatas como Matemática ou Física. Essa é uma idéia errada! A criação de programa para computadores está mais para um trabalho de arte do que para um campo em que todas as respostas sejam precisas. Um fato bastante conhecido por todos é o famoso “meu computador deu bug”. Além disso, vemos que a história da computação é recente, ficando muito atrás da Medicina ou da Engenharia Civil, os quais foram criados há milênios atrás.
Para aqueles que tem uma certa idéia fundamentada na relação de boa qualidade x diploma, temos como exemplos de personalidades importantes que os contradizem como: Brian Kernighan (um dos criadores da linguagem C e formado em Engenharia Física e com doutorado em Engenharia Elétrica) e John von Neumann ( pioneiro da computação. Formado em Engenharia Química e com Doutorado em Matemática, Física Experimental e Química.), dentre vários outros. Veja que nenhum deles possuem diploma que apresente uma possível qualificação para desempenhar o papel de programador. É certo que o diploma merece reconhecimento na área acadêmica, mas ele não pode ser o ponto crucial para distinguir qual é o bom profissional e qual não é. Se essa lei fosse obrigatória no seu país de origem, como a computação teria dado esses importantes passos? Essa lei não estaria impossibilitando um provável futuro avanço na área da computação? Sim. Ela não trás avanço algum para a computação na sociedade, mas muito pelo contrário, somente o atrasa.
Porém, estou de acordo com a SBC no que se trata se uma auto-regulação para fiscalizar a comunidade computacional, visando a proteção da sociedade e a implementação da defesa da área no ponto de vista ético e político.
http://techfree.wordpress.com/2008/05/25/conselho-de-informatica-veja-por-que-eu-digo-nao/
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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