segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pascal e Java

Pascal
A linguagem de programação Pascal surgiu em homenagem ao filósofo e matemático francês Blaise Pascal (1623 – 1662). Ela foi criada a partir do ALGOL em 1958 o qual apresentou quatro versões: ALGOL 58, ALGOL 60, o ALGOL 68 e o ALGOL-W. Este último foi desenvolvida por Niklaus Wirth e C. A. R. Hoare, porém foi somente Niklaus que prosseguiu com os estudos do Pascal. O que levou o Pascal adiante é que ele obteve uma ótima recepção no meio acadêmico como ferramenta de programação estruturada e, com o desenvolvimento do Turbo Pascal, ele se tornou ainda mais famoso já que não era somente um compilador, mas sim um ambiente em que se podia construir de depurar o código, o que foi uma novidade na época. Graças ao seu grande manuseamento, o Pascal recebeu implementações de novas tecnologias e se tornou Programação Orientada a Objetos.
Por ser uma linguagem imperativa, o Pascal é um ótimo instrumento para representar uma seqüência de ações bem definidas. Essa linguagem executa uma série de atos que, em harmonia, realizam uma tarefa em questão. Como o Pascal foi feito para o meio de ensino, ele apresenta características muito simples e seguras, alem de que sua sintaxe é bem definida.
Ela possui suporte para uma série de estruturas que fazem com que sua utilização se torne mais fácil e seu poder de processamento de linguagem aumente, como:
• Declaração de tipos, ou estruturas de dados compostos.
• Utilização de sub-rotinas, que são chamadas de funções e procedimentos.
• Utilização de bibliotecas de funções (tanto padrões como definidas pelo próprio usuário).
• Alocação dinâmica de memória (uso de ponteiros).

Java
Java surgiu para o desenvolvimento de pequenos aplicativos e programas de controle de aparelhos eletrodomésticos e eletroeletrônicos, porem ele mostrou ideal para ser usado na internet onde programas em Java podem ser embutidos em HTML. O que o torna tão usado é que ele pode ser usado em varias plataformas e ainda é universalmente aceito já que é um idioma comum falado por todos. Java é ideal para interatividade entre computador x pessoa pois permite apresentar-se os conceitos enquanto se tem um aprendizado individualizado.
Foi desenvolvida por SUNmicrosystem em volta de 1990 antes da entrada do HTML no mundo. Ele descende do programa C e pode ser comparável ao programa C++ já que é uma linguagem orientada a objetos e mantem um alto grau de semelhança seu nível de abstração é superior ao de programação imperativa pois pode-se criar programas mais sofisticados em menor tempo e com maior qualidade.




Fonte: http://gigaflops.tripod.com/page/lp/pascal/pascal.html
http://www.dm.ufscar.br/~waldeck/curso/java/introd.html

domingo, 24 de maio de 2009

Três disciplinas e a SBC

Nesta semana, irei falar um pouco sobre algumas disciplinas da grade de CC. Junto a isso, irei relacioná-los a alguns desafios da SBC.

Circuitos digitais se refere à utilização de códigos binários para ser guardada e processada em forma de 0 e 1. Nos ajuda a entender e a praticar técnicas modernas que nos permitam realizar sistemas de tratamento de informação no nosso cotidiano. Como: Metodologia de projetos, linguagem para descrição de hardware. Relaciono o primeiro exemplo como termo geral, para o avanço das pesquisas em computação, já que, sem o estudo sobre alguma coisa, junto com a pesquisa, será impossível ter avanços.

Estrutura de Dados busca capacitar o aluno a implementar e utilizar algumas técnicas de organização de dados na memória principal do computador, de forma que esta organização formalize adequadamente o problema que está sendo resolvido. Isso pode ser realizado através de algoritmos já que eles manipulam informações e que estão reunidas em estrutura de dados. Ele nos permite melhorar nossa capacidade de programação através da manipulação de estrutura das memórias, fazendo com que se otimize o uso de memória disponível. O que poderia estar relacionado a SBC seria um melhor desenvolvimento tecnológico.

A informática educativa não se resume a conhecer a parte técnica do computador. O fator mais importante é a inserção da população local no ambiente computacional. Segundo o MEC, Informática Educativa significa a inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades da educação. Os assuntos de uma determinada disciplina da grade curricular são desenvolvidos por intermédio do computador. Isso significa dizer que somente conhecer o computador não ira trazer tantos benefícios quanto se houvesse uma relação entre as matérias escolares e a informativa educativa. A SBC deixa esse ponto bem claro nos seus desafios quando coloca o “acesso participativo e universal do cidadão brasileiro ao conhecimento”...


http://www.dca.fee.unicamp.br/cursos/EA876/apostila/HTML/node10.html
http://pt.wikibooks.org/wiki/Matem%C3%A1tica_divertida/Circuitos_digitais
http://www.weblivre.net/artigo/informatica-educativa/o-que-e-informatica-educativa/

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Kindle DX

Jeff Bozes e Arthur Sulzberger Jr. lançaram, na semana passada, um novo produto: o Kindle Dx. Apesar de não ter sido pioneira no campo de leitores digitais, 500.000 exemplares do Kindle já foram vendidos no ano passado. Nos perguntamos quais os pontos fortes para esse sucesso? Ele apresenta um novo tamanho – 24,6 cm na diagonal – para poder tornar a leitura mais agradável, apresenta também a maior livraria virtual do mundo com 275.000 livros, 37 jornais e 28 revistas aos seus usuários, além de que o download de qualquer documento é por rede sem fio e leva menos de um minuto.

De acordo com a apresentação da Amazon, os jornais The New York Times, The Washington Post e The Boston Globe vão ter preços especiais durante o Verão para os leitores DX, porém nem todas as empresas jornalísticas acham que o produto vai tomar o espaço dos jornais. Segundo Rupert Murdorch, eles não irão entregar o conteúdo “ à gente boa” que criou o kindle. Já para James Moroney, do Dallas Morning News, Bozes abocanha 70% do valor das assinaturas digitais dos jornais. O site tem também um acordo firmado com três editoras, o que facilita a introdução de conteúdos como livros inteiros.

Outra novidade é que o Kindle DX é que possui a metade do peso dos notebooks mais leves com 535 g, tem uma grande durabilidade da bateria ( segredo não revelado pelos criadores), 3,3 GB de memória, possui versão em áudio para qualquer texto que esteja na tela, leitura de arquivos PDF e não é mais necessário o scroll ou zoom para poder ler o conteúdo da tela o que é bom já que torna a leitura menos exaustiva. Para quem quiser checar o novo Kindle DX, ele está no site amazon.com e, junto dele, uma carta de um dos criadores: Jeff Bozes.

Fonte:
Veja
www.amazon.com

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Regulamentação dos profissionais em informática

Certamente a criação dessa lei foi fundamentada na idéia de que a computação é uma área em que pode ser perfeitamente equiparável às Ciência Exatas como Matemática ou Física. Essa é uma idéia errada! A criação de programa para computadores está mais para um trabalho de arte do que para um campo em que todas as respostas sejam precisas. Um fato bastante conhecido por todos é o famoso “meu computador deu bug”. Além disso, vemos que a história da computação é recente, ficando muito atrás da Medicina ou da Engenharia Civil, os quais foram criados há milênios atrás.

Para aqueles que tem uma certa idéia fundamentada na relação de boa qualidade x diploma, temos como exemplos de personalidades importantes que os contradizem como: Brian Kernighan (um dos criadores da linguagem C e formado em Engenharia Física e com doutorado em Engenharia Elétrica) e John von Neumann ( pioneiro da computação. Formado em Engenharia Química e com Doutorado em Matemática, Física Experimental e Química.), dentre vários outros. Veja que nenhum deles possuem diploma que apresente uma possível qualificação para desempenhar o papel de programador. É certo que o diploma merece reconhecimento na área acadêmica, mas ele não pode ser o ponto crucial para distinguir qual é o bom profissional e qual não é. Se essa lei fosse obrigatória no seu país de origem, como a computação teria dado esses importantes passos? Essa lei não estaria impossibilitando um provável futuro avanço na área da computação? Sim. Ela não trás avanço algum para a computação na sociedade, mas muito pelo contrário, somente o atrasa.

Porém, estou de acordo com a SBC no que se trata se uma auto-regulação para fiscalizar a comunidade computacional, visando a proteção da sociedade e a implementação da defesa da área no ponto de vista ético e político.

http://techfree.wordpress.com/2008/05/25/conselho-de-informatica-veja-por-que-eu-digo-nao/